AO ANO QUE SE VAI
(Eloah Borda)
Ah, velho amigo, já te vais cansado,
curvado ao peso dos dias vividos
- dias alegres ou talvez sofridos -
e em poucas horas já serás Passado...
Mas... Rei morto, Rei posto, esse é o ditado,
e, desde cedo, chegam-me aos ouvidos,
de um grande foguetório, os estampidos,
já homenageando o NOVO, que é esperado!
Porém contigo mais ninguém se importa,
- pois o Ano Novo está batendo à porta,
trazendo mil promessas na bagagem...
Mas eu não te esqueci, meu velho amigo,
e te agradeço o tempo em que, contigo,
eu convivi. Adeus. Boa viagem!
Meus votos de muita saúde e paz em 2009!
Eloah
2 comentários:
Um belo soneto de chegada de ano novo. Parabéns.
Eloah, foi-me muito benfazejo conhecer-lhe o blog, em todos os sentidos.
Vim de curioso como disse alhures e, de saída, bastante gostei de seus decassílabos e outros metros. Sonetos tão bem feitos encontrei, e bem feito pra mim, que aqui vim.
Não ficou no saboreio dos versos (já de si justificadores da prometida revisita), teve foi bem mais.
A afável poetisa aparentemente simpatizou com meu primeiro comentário e se fez minha amiga.
Visitou-me em meu blog e passou a segui-lo, em inequívoca mostra de agrado pelo que lá encontrou.
Como retribuir a tanto?
Ofereço-lhe minha incondicional amizade, Eloah. Tenha em mim o amigo, o leitor que pelos versos a aprecia com deleite, versos estes que, por definição sua, são você mesma, em última análise.
Fique aqui meu afetuoso abraço virtual. O diálogo interblog já teve início. Sou todo agradecimentos, viu?
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