terça-feira, maio 13, 2008

Soneto à Lua


SONETO À LUA
(Eloah Borda)

Plácida lua que na imensidão
do céu passeias, linda, resplendente,
nem ouves deste pobre coração,
tão solitário, o suspirar plangente.

Ah, se soubesses, lua, a solidão
que há neste peito meu, de amor carente,
talvez por mim tivesses compaixão,
não te mostrando, assim, indiferente.

Ao ver-te tão sem dó, distante e fria,
lembro de mim, num tempo de loucura,
de quando era feliz e nem sabia.

Agora eu choro o amor que foi tão meu
- e a dor, ainda maior, que me tortura,
é saber que quem disse adeus, fui eu...

(D.A.Reservados)

Um comentário:

тнααzιηнα ઇ‍ઉ disse...

parabéns étudolindo =]
vc é muito criativa