SONETO À LUA
(Eloah Borda)
Plácida lua que na imensidão
do céu passeias, linda, resplendente,
nem ouves deste pobre coração,
tão solitário, o suspirar plangente.
Ah, se soubesses, lua, a solidão
que há neste peito meu, de amor carente,
talvez por mim tivesses compaixão,
não te mostrando, assim, indiferente.
Ao ver-te tão sem dó, distante e fria,
lembro de mim, num tempo de loucura,
de quando era feliz e nem sabia.
Agora eu choro o amor que foi tão meu
- e a dor, ainda maior, que me tortura,
é saber que quem disse adeus, fui eu...
(D.A.Reservados)
Um comentário:
parabéns étudolindo =]
vc é muito criativa
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